Advogados que não declaram honorários podem enfrentar riscos fiscais e criminais

Advogados que NÃO DECLARAM honorários podem enfrentar riscos fiscais e criminais

O risco da informalidade na advocacia

Apesar da crescente formalização da advocacia, ainda é comum encontrar profissionais autônomos que atuam sem declarar corretamente os honorários recebidos. Essa prática, além de colocar o advogado em situação de vulnerabilidade jurídica, pode acarretar sérias consequências tributárias e criminais.

De acordo com especialistas em direito tributário, a informalidade na prestação de serviços advocatícios representa um risco que vai muito além da malha fina da Receita Federal. A omissão deliberada de receitas pode ser interpretada como sonegação fiscal, crime previsto na Lei nº 8.137/1990, com penas que chegam a cinco anos de reclusão.

O cenário de fiscalização também está mais rígido. O cruzamento de dados pela Receita Federal está cada vez mais eficiente: tribunais, bancos e empresas informam regularmente pagamentos feitos a prestadores de serviços, inclusive advogados. Assim, qualquer movimentação bancária incompatível com a renda declarada pode facilmente chamar a atenção do Fisco.

Além dos riscos jurídicos, a informalidade gera outros impactos negativos:

  • Impossibilidade de comprovar renda para financiamentos.
  • Perda de oportunidades com clientes que exigem nota fiscal.
  • Fragilidade previdenciária, já que as contribuições ao INSS costumam ser feitas de forma irregular ou inexistente.

Pessoa jurídica: segurança e economia

A alternativa mais segura — e financeiramente vantajosa — é a formalização do exercício da advocacia por meio da constituição de uma pessoa jurídica (PJ).

Ao abrir um CNPJ e emitir nota fiscal pelos serviços prestados, o advogado passa a atuar de forma regularizada, profissional e com maior credibilidade.

Além da legalidade, o modelo proporciona economia tributária significativa. Regimes como o Simples Nacional ou o Lucro Presumido oferecem alíquotas que podem variar entre 4,5% e 16%, muito abaixo dos até 27,5% de imposto de renda pagos por advogados que atuam como pessoas físicas.

Regularizar é o caminho

Para quem deseja atuar com segurança jurídica, reduzir riscos e ainda aumentar a rentabilidade, formalizar a atividade por meio de um CNPJ é uma decisão estratégica.

Com o suporte de um contador e o acompanhamento jurídico adequado, é possível estruturar a atuação profissional de forma eficiente, ética e sustentável.

O profissional que se organiza protege sua carreira e constrói um futuro mais sólido.

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